Viaduto da Saudade: Uma Conquista para a Mobilidade em Mauá
O novo viaduto serviria como ligação entre a Avenida da Saudade, na Vila Vitória, e a Rua General Osório, na Vila Guarani, passando sobre os trilhos da ferrovia. A estrutura principal teria 214 metros de extensão, além de uma rampa de acesso à Avenida Itapark, ampliando significativamente a conectividade da região.

Em agosto de 1981, Mauá se preparava para uma das obras mais esperadas pela população: o Viaduto da Saudade. Segundo matéria publicada na imprensa da época, a previsão da Coordenadoria de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura era de que a construção estivesse concluída até novembro, com inauguração marcada para o dia 8 de dezembro, aniversário do município.
O então prefeito Dorival Rezende (PDS) destacou que a nova estrutura permitiria um entrosamento eficiente entre as duas partes da cidade, divididas pelos trilhos da linha férrea. Isso porque o antigo viaduto, localizado na entrada da cidade, já não supria adequadamente as demandas de tráfego e mobilidade urbana.
Ligação entre bairros e solução urbana
O novo viaduto serviria como ligação entre a Avenida da Saudade, na Vila Vitória, e a Rua General Osório, na Vila Guarani, passando sobre os trilhos da ferrovia. A estrutura principal teria 214 metros de extensão, além de uma rampa de acesso à Avenida Itapark, ampliando significativamente a conectividade da região.
Interrupções e retomada das obras
A obra havia sido interrompida em junho de 1980, após a rescisão contratual entre a Construtora Sanco e a Prefeitura de Mauá. No entanto, os trabalhos foram retomados graças a uma nova administração e ao contrato firmado com a empresa Vega-Sopave S/A.
De acordo com a reportagem, a administração anterior gastou 62 milhões de cruzeiros com a primeira empreiteira. Já o novo contrato, firmado para a conclusão da obra, era da ordem de Cr$ 135.854.848,91.
Uma promessa de melhoria urbana
A expectativa era de que o Viaduto da Saudade beneficiasse principalmente os moradores que diariamente enfrentavam o desafio de atravessar a linha férrea. A nova ligação urbana era mais do que uma obra de concreto: era uma resposta concreta às necessidades de uma cidade em crescimento.
Foto: Jornal de Ribeirão Pires, agosto de 1981
Fonte: Acervo pessoal
Curadoria: Mauá Memória
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