VOCÊ SE LEMBRA? A antiga Biblioteca Municipal de Mauá que formou gerações de estudantes antes da era da internet!
Nos anos 1970, 1980 e 1990, as bibliotecas públicas tinham um papel fundamental na vida escolar, especialmente para os alunos da rede municipal de ensino. Em uma época em que nem todas as casas tinham uma coleção de livros, muito menos computadores, os trabalhos escolares, pesquisas e até os momentos de lazer dependiam da visita à biblioteca.

Foto rara da Biblioteca Pública Municipal de Mauá na década de 1970, quando ainda funcionava na Rua Vitorino Dell'Antonia, 271, na Vila Noêmia.
Você se lembra do tempo em que fazer um trabalho escolar significava passar horas em uma biblioteca?
Pois é, para quem estudou na rede pública de Mauá entre os anos 1970, 1980 e 1990, a Biblioteca Municipal foi mais do que um local de consulta — foi um verdadeiro santuário do conhecimento.
Antes da era da internet, dos celulares e até mesmo dos computadores pessoais, as bibliotecas públicas eram o principal (e muitas vezes único) recurso disponível para a maioria dos estudantes. Em Mauá, a biblioteca localizada na Rua Vitorino Dell'Antonia, 271, na Vila Noêmia, permaneceu como um pilar da educação local até o ano de 1986, quando o espaço foi desativado para dar lugar a novas instalações.
O papel das bibliotecas nos tempos "pré-digital"
Nos anos 1970, as escolas públicas da cidade incentivavam fortemente o uso da biblioteca. Alunos de todas as idades iam até lá em busca de conteúdo para pesquisas escolares, trabalhos de casa e até para explorar novos mundos através da leitura de romances, contos e livros de aventura.
Nos anos 1980, com o crescimento populacional e o desenvolvimento da cidade, o espaço da biblioteca continuou sendo essencial. A maioria das famílias não tinha em casa uma coleção de livros, tampouco acesso a enciclopédias completas. Ir à biblioteca era uma verdadeira aventura intelectual. E os funcionários da biblioteca, sempre solícitos, ajudavam a localizar os volumes certos em meio a tantas prateleiras repletas.
Nos anos 1990, mesmo com o surgimento das primeiras ferramentas digitais, muitas crianças e adolescentes ainda dependiam das bibliotecas públicas, que continuavam oferecendo livros atualizados e um ambiente de estudo tranquilo.
Um ambiente que marcou uma geração
Quem viveu aquela época lembra bem do ritual: juntar-se com os colegas de escola, percorrer os corredores da biblioteca, escolher livros com muito cuidado, anotar as informações à mão nos cadernos, com canetas coloridas para destacar os pontos mais importantes.
A biblioteca da Vila Noêmia era também um espaço de convivência. Grupos de estudantes passavam horas ali, trocando ideias, ajudando uns aos outros nas pesquisas e, claro, descobrindo o prazer da leitura.
Não era só um local de estudo — era também um ponto de encontro cultural, onde o conhecimento era compartilhado de maneira coletiva.
A importância de preservar a memória
Hoje, ao ver esta foto rara enviada por colaboradores do acervo histórico da cidade, somos imediatamente transportados de volta a esse tempo de aprendizado e descobertas. Em tempos de inteligência artificial, Wikipedia e redes sociais, é importante lembrar e valorizar a época em que as bibliotecas públicas eram a internet da comunidade local.
Elas não apenas ajudavam a formar bons alunos, mas também contribuíam para formar cidadãos mais críticos e bem informados.
Você se lembra?
E você? Chegou a frequentar essa biblioteca? Tem alguma lembrança marcante das tardes de pesquisa, das amizades feitas entre as estantes, dos livros que marcaram sua juventude?
Compartilhe suas histórias nos comentários! Vamos juntos preservar a memória de um tempo em que cada página virada era uma nova descoberta.
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