As antigas porteiras da estação de Mauá

Com o crescimento da cidade e o aumento do fluxo de veículos e pedestres, foi implantada outra porteira, desta vez no modelo de portão de correr, também equipada com aviso sonoro. Ainda assim, a passagem de nível tornou-se um ponto crítico, acumulando registros de acidentes, principalmente envolvendo pedestres e trens. Diante dos riscos, a passagem de nível da estação de Mauá foi desativada para dar lugar a uma passarela sobre os trilhos. A construção foi autorizada pela Lei Ordinária nº 2.408, de 1992, que firmou um convênio entre a Prefeitura de Mauá e a CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos), então responsável pela ferrovia.

As antigas porteiras da estação de Mauá
Com a inauguração da ferrovia, antes mesmo da construção da Estação de Pilar — que em 1926 passaria a se chamar Estação Ferroviária de Mauá — foi instalada uma porteira de madeira na passagem de nível da linha férrea. A estrutura tinha como objetivo impedir a travessia de pessoas e carroças durante a passagem dos trens. O modelo inicial se assemelhava a um grande portão de fazenda, pesado e de difícil manuseio, o que tornava seu funcionamento lento.
Posteriormente, novas porteiras de madeira foram adotadas, com um formato mais funcional. Elas eram acionadas por um sistema de levantamento e descida, acompanhado por um sinal sonoro alto, que alertava sobre a aproximação das composições ferroviárias. Para viabilizar o movimento, eram utilizados contrapesos.
Com o crescimento da cidade e o aumento do fluxo de veículos e pedestres, foi implantada outra porteira, desta vez no modelo de portão de correr, também equipada com aviso sonoro. Ainda assim, a passagem de nível tornou-se um ponto crítico, acumulando registros de acidentes, principalmente envolvendo pedestres e trens.
Diante dos riscos, a passagem de nível da estação de Mauá foi desativada para dar lugar a uma passarela sobre os trilhos. A construção foi autorizada pela Lei Ordinária nº 2.408, de 1992, que firmou um convênio entre a Prefeitura de Mauá e a CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos), então responsável pela ferrovia.
A primeira passarela entrou em funcionamento entre 1992 e 1993 e permaneceu no local até 1996, quando foi removida e transferida para a ligação entre a Avenida Marginal e a Avenida Maria Rosa Fioravanti, na entrada da Vila Magini. Em 1997, uma nova estrutura foi inaugurada, equipada inclusive com escadas rolantes. No entanto, devido ao alto custo de manutenção, essas escadas foram posteriormente retiradas, permanecendo apenas as rampas de acesso.
Reformada ao menos três vezes ao longo dos anos, a passarela segue cumprindo um papel estratégico na mobilidade urbana, conectando os dois lados de Mauá separados pela linha férrea.

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