A valorização dos imóveis no centro histórico de Mauá desde 1950

Nas décadas de 1990 e 2000, o centro enfrentou um período de saturação urbana e descuido com o patrimônio histórico. Muitos imóveis antigos foram demolidos ou ficaram abandonados. Por outro lado, o surgimento de shopping centers e centros comerciais fora do núcleo histórico deslocou parte do valor imobiliário para outras regiões de Mauá, como Matriz e Jardim Pilar.

A valorização dos imóveis no centro histórico de Mauá desde 1950

O centro de Mauá, coração pulsante da cidade, guarda em suas ruas uma história rica de transformações. Desde os anos 1950, os imóveis da região passaram por ciclos de crescimento, estagnação e renovação — refletindo não só o avanço urbano, mas também as mudanças econômicas e sociais de todo o ABC Paulista.

Neste artigo, vamos explorar como o centro histórico de Mauá se valorizou ao longo das décadas e o que isso representa hoje para moradores, investidores e para a memória da cidade.

Anos 1950: O início da urbanização

Nos anos 1950, Mauá dava os primeiros passos rumo à urbanização acelerada. A emancipação político-administrativa de 1954 impulsionou o crescimento urbano e a ocupação do centro, que ainda era predominantemente residencial, com algumas construções comerciais pontuais.

Imóveis da época eram simples, mas bem localizados. Muitos foram erguidos em terrenos amplos, com fachadas em estilo art déco ou neocolonial — hoje considerados verdadeiros tesouros arquitetônicos.

Anos 1970 e 1980: O impacto da industrialização e do transporte

Com o fortalecimento do polo industrial do ABC e a chegada das linhas de trem da CPTM (então FEPASA), Mauá passou a atrair mais trabalhadores e famílias. O centro virou referência para comércio, serviços e moradia.

Nesse período:

  • O valor dos imóveis aumentou consideravelmente, especialmente próximos à Estação Mauá.

  • A verticalização começou a aparecer com os primeiros edifícios residenciais e comerciais.

  • A demanda por aluguel cresceu, transformando casas antigas em pensões, consultórios ou pequenas lojas.

Anos 1990 e 2000: Valorização estagnada e início do abandono

Nas décadas de 1990 e 2000, o centro enfrentou um período de saturação urbana e descuido com o patrimônio histórico. Muitos imóveis antigos foram demolidos ou ficaram abandonados.

Por outro lado, o surgimento de shopping centers e centros comerciais fora do núcleo histórico deslocou parte do valor imobiliário para outras regiões de Mauá, como Matriz e Jardim Pilar.

Anos 2010 até hoje: Redescoberta e valorização do patrimônio

Nos últimos 15 anos, houve um movimento crescente de valorização dos imóveis antigos e reocupação do centro. Fatores que contribuíram para isso incluem:

  • Aumento no preço dos terrenos nos bairros periféricos.

  • Maior busca por imóveis com boa localização e acesso a transporte.

  • Interesse em preservar prédios históricos e dar a eles novas funções (coworkings, cafeterias, clínicas).

Embora ainda existam desafios como segurança e conservação urbana, o centro histórico voltou a atrair investimentos e atenção.

Quanto vale um imóvel no centro histórico hoje?

Segundo dados recentes do mercado imobiliário (aqui você pode inserir uma fonte local ou uma estimativa baseada em imobiliárias da cidade), o preço médio do metro quadrado no centro de Mauá gira em torno de R$ 5.900/m², com grande variação entre imóveis novos e antigos.

Casas com mais de 60 anos, especialmente bem preservadas ou restauradas, podem atingir valores altos — principalmente se tiverem valor arquitetônico ou localização estratégica.

A valorização dos imóveis no centro histórico de Mauá é mais do que uma questão de mercado: é também um reflexo do quanto a cidade valoriza sua própria história. Preservar, restaurar e ocupar esses espaços de forma inteligente é garantir que Mauá cresça sem esquecer suas raízes.

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